Exames ainda por fazer: 2
Horas de estudo hoje: 3
Filmes vistos hoje: 4
Pizzas da Doce Aveiro consumidas hoje: 5
Cigarros fumados hoje: 32,5
Esta semana o declínio instalou-se em casa, a minha vida resume-se a estudar para exames inúteis, não ha mais comida nem restos comestíveis ou estragados em casa e a minha barba chega-me já ao nível dos pés mas é a última linha recta. Até aí nada de extraordinário, mas estando sozinho em casa há já vários dias uma coisa mais grave aconteceu: não há mais papel higiénico em casa nem guardanapos. Somente um velho jornal rasgado no bidé da casa de banho. A interrogação já assombrava a minha mente há alguns tempos: "será que o Alex (meu vizinho de quarto) interessa-se por política e economia agora?", mas finalmente entendi a razão de ser do jornal em tal sítio.
O lado positivo da situação é que posso agora afirmar que já limpei o rabo à cara do Sócrates : D
Mas essa experiência relembrou-me entretanto de mais um velho ensinamento sanitário muito útil que não consta no manual de sobrevivência nos WC publicado no 1º post do Diário do Caroxeiro mais abaixo. Este ensimamento foi-me transmitido por um sábio barbudo bracarense e apesar de ainda nunca o ter posto em prática, estando a época festivaleira cada vez mais iminente, julguei oportuno transmiti-lo:
Quando estiverem em apuros, sem papel, nem água, nem nenhum meio sanitário de outro tipo, senão um pobre pedaço de papel visivelmente insuficiente para proporcionar uma limpeza satisfatória saberão agora que nem tudo está perdido.
Bastará-vos seguir estes passos:
1. Fazer um boraco circular no centro do pedaço de papel e guardar preciosamente o pedaço de papel circular criado.
2. Enfiar 1 dedo no orifício do papel e com esse mesmo dedo executar a limpeza da região corporal em questão.
3. Acabada a limpeza usar o papel que está a volta do dedo para limpar o dedo.
4. Finalmente, usar o pedacinho de papel redondo para remover possíveis vestígios fecais na unha.
Resta-me agora desejar a todos "Bons festivais" e sei que agora o serão^